segunda-feira, 18 de abril de 2011

CHAMADA REUNIÃO

GEPPGE,

PRÓXIMA REUNIÃO DIA 19.05.2011

SALA: PAULO FREIRE

18H

5 º SEMINÁRIO NACIONAL ESTADO E POLÍTICAS SOCIAIS

5 º SEMINÁRIO NACIONAL ESTADO E POLÍTICAS SOCIAIS

TEMA CENTRAL:
AS POLÍTICAS SOCIAIS NAS TRANSIÇÕES LATINOAMERICANAS NO SÉCULO XXI: TENDÊNCIAS E DESAFIOS

09 a 12 de outubro de 2011

Unioeste - Campus de Cascavel

Evento gratuíto

PROMOÇÃO:

Grupo de Pesquisa em Políticas Sociais -GPPS
Grupo de Estudos e Pesquisa em Políticas Públicas e Gestão da Educação na América Latina e Caribe - PGEALC
Grupo de Estudo e Pesquisa em Política Educacional e Ensino Superior - GEPPEES
Grupo de Estudo e Pesquisa em Políticas e Gestão Educacional - GEPPGE
Grupo de Estudo e Pesquisa em História, Estado e Educação - GEPHEE
Grupo de Estudo e Pesquisa em Planejamento Urbano e Políticas Públicas - GEPPUP
Mestrado em Educação da UEM
Mestrado de Educação da UNIOESTE
Mestrado em Biociências e Saúde da Unioeste
Instituto de Estudos Latinoamericanos (IELA) - UFSC

ACESSE O SITE DO EVENTO AQUI

Milton Santos (1926-2001) - Download de livros

Geógrafo e livre pensador brasileiro, homem amoroso, afável, fino, discreto e combativo, dizia que a maior coragem, nos dias atuais, é pensar, coragem que sempre teve. Doutor honoris causa em vários países, ganhador do prêmio Vautrin Lud, em 1994 ( o prêmio Nobel da geografia), professor em diversos países (em função do exílio político causado pela ditadura de 1964), autor de cerca de 40 livros e membro da Comissão Justiça e Paz de São Paulo, entre outros.

Faça o download de alguns de seus livros (clique sobre o título):

A Globalização e a Comunicação
A Natureza do Espaço
Metamorfoses do Espaço Habitado
Por uma outra globalização
Técnica, Espaço e Tempo

"O mundo é formado não apenas pelo que já existe, mas pelo que possa efetivamente existir" (MILTON SANTOS).

Vídeo - A História das Coisas

Este vídeo mostra os problemas sociais e ambientais criados como consequência do nosso hábito consumista, apresenta os problemas deste sistema e mostra como podemos revertê-lo, porque não foi sempre assim.

Faça o download do vídeo aqui
Site História das Coisas - versão brasileira


E veja também no Youtube --> Aqui

domingo, 17 de abril de 2011

Trailer do filme "Encontro com Milton Santos - O mundo global visto do lado de cá"

Considerado um dos maiores pensadores brasileiros do século XX, Milton Santos não era contra a globalização e sim contra o modelo de globalização perversa vigente no mundo, que ele chamava de globalitarismo. Analisando as contradições e os paradoxos deste modelo econômico e cultural, Milton enxergou a possibilidade de construção de uma outra realidade, mais justa e mais humana.

Encontro com Milton Santos: O mundo global visto do lado de cá, documentário do cineasta brasileiro Sílvio Tendler, discute os problemas da globalização sob a perspectiva das periferias (seja o terceiro mundo, seja comunidades carentes). O filme é conduzido por uma entrevista com o geógrafo e intelectual baiano Milton Santos (1926–2001), gravada quatro meses antes de sua morte.


Veja o trailer do documentário AQUI.

Democracia por José Saramago

Trecho retirado do filme de Silvio Tendler, Encontro com Milton Santos - Por uma Outra Globalização, parte de uma fala de José Saramago sobre a Democracia:

"Tudo se discute neste mundo, menos uma única coisa: a democracia. Ela está aí, como se fosse uma espécie de santa no altar, de quem já não se espera milagres, mas que está aí como referência. E não se repara que a democracia em que vivemos é uma democracia seqüestrada, condicionada, amputada.

O poder do cidadão, o poder de cada um de nós, limita-se, na esfera política, a tirar um governo de que não se gosta e a pôr outro de que talvez venha a se gostar. Nada mais. Mas as grandes decisões são tomadas em uma outra grande esfera e todos sabemos qual é. As grandes organizações financeiras internacionais, os FMIs, a Organização Mundial do Comércio, os bancos mundiais. Nenhum desses organismos é democrático. E, portanto, como falar em democracia se aqueles que efetivamente governam o mundo não são eleitos democraticamente pelo povo? Quem é que escolhe os representantes dos países nessas organizações? Onde está então a democracia?"


ASSISTA AQUI

Operário em Construção - Vinícius de Moraes

"Era ele que erguia casas
Onde antes só havia chão.
Como um pássaro sem asas
Ele subia com as casas
Que lhe brotavam da mão.
Mas tudo desconhecia
De sua grande missão:
Não sabia, por exemplo
Que a casa de um homem é um templo
Um templo sem religião
Como tampouco sabia
Que a casa que ele fazia
Sendo a sua liberdade
Era a sua escravidão".

Veja a poesia declamada na íntegra por Mario Viegas e Edilson Almeida - clique aqui

Documentário - O que dia que durou 21 anos

O Dia que durou 21 anos, de Camilo Tavares, onde mostra como os Estados Unidos agiram para planejar e criar as condições para o golpe da madrugada de 31 de março. E, depois, para sustentar e reconhecer o regime militar do governo do marechal Humberto Castelo Branco.

Veja no YOUTUBE --> clique aqui

Assista as Conferências do V EBEM - Encontro Brasileiro de Educação e Marxismo

V ENCONTRO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO E MARXISMO:
MARXISMO, EDUCAÇÃO E EMANCIPAÇÃO HUMANA

Local: Centro de Cultura e Eventos / UFSC

Informamos que as conferências do V EBEM serão transmitidas online.

Assista as conferências dos dias 11 e 12 de abril de 2011:

Conferência de Abertura

Mesa Temática: Estado e Educação na Perspectiva da Classe Trabalhadora

Sessão Especial: Lutas Sociais na Conjuntura Atual

Mesa Temática: Educação, Consciência de Classe e Estratégia Revolucionária

Mesa Temática: Educação, Formação Humana e Ontologia

http://www.5ebem.ufsc.br/index.php

The War on Democracy - Vídeo Documentário

The War on Democracy é um filme sensível, humano, inteligente e essencial. O premiado jornalista John Pilger mostra a cruel realidade planejada pelos EUA para quase todos os países latino-americanos. Golpes, assassinatos, grupos de extermínio, torturas, genocídios - financiados e treinados pela CIA, acompanhados por uma cobertura quase sempre desonesta da mídia local - transformaram esses países no que eles são hoje: Desigualdade, miséria, desinformação e fornecedor de produtos primários.

Assista no YOUTUBE
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
Parte 5
Parte 6
Parte 7
Parte 8
Parte 9

ABNT - NBR 14724

NORMAS DA ABNT VÁLIDAS A PARTIR DE 17.04.2011

ACESSE AQUI!

Representantes do GEPPGE no Evento Educação e Marxismo - UFSC




V ENCONTRO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO E MARXISMO:

MARXISMO, EDUCAÇÃO E EMANCIPAÇÃO HUMANA

Local: Centro de Cultura e Eventos / UFSC


Educação e Movimentos Sociais por Antônio Ozaí da Silva

Educação e Movimentos Sociais


Realizou-se nesta semana, na Universidade Estadual de Maringá, o II Ciclo de Debates sobre Educação e Movimentos Sociais.[1] Na terça-feira, 29 de março, Ana Inês Souza, do Centro de Formação Urbano Rural Irmã Araújo (CEFURIA), proferiu a palestra A atualidade da obra de Paulo Freire e sua importância para a Educação Popular. Em 02 de abril, Nei Orzkoski, da Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), conferenciou sobre A Universidade dos Trabalhadores: a Escola Nacional Florestan Fernandes.
A iniciativa dos organizadores é elogiável. Nos tempos atuais, são raros os momentos em que a universidade se abre para o intercâmbio com os movimentos sociais e dialoga com uma perspectiva pedagógica que a desafia. A convivência é salutar para todos. Eventos como este contribuem para a explicitação das diferentes posições políticas e ideológicas presentes no campus. Rompe com a falsa idéia de que a Universidade e a Ciência são neutras e imparciais.
A conferência da companheira Ana Inês Souza me fez pensar sobre as contradições inerentes ao espaço da educação formal e os dilemas expostos pela Educação Libertadora de Paulo Freire. Como incentivar a autonomia do educando num espaço que favorece a relação de dependência, muitas vezes incentivada pelos docentes? Como investir na autonomia do educando se ele chega ao ensino superior com medo da liberdade ou a confunde com licenciosidade? A pedagogia freireana é exeqüível num espaço em que as relações entre educador e educando são pautadas por mecanismos institucionais e burocráticos de poder? Enfim, é possível trabalhar no locus do campus na perspectiva freireana?
Observe-se que o evento envolve, principalmente, o curso de Pedagogia, majoritariamente composto por mulheres. Este intercâmbio estimula a reflexão das acadêmicas e contribui para a melhor compreensão dos movimentos sociais, em especial o MST. Por outro lado, colabora para a superação dos preconceitos fomentados pela grande mídia e também compartilhados por parte da docência – a qual tende a reproduzi-los em sala de aula sob o manto do saber pretensamente científico. O evento em si põe a nu as contradições da educação formal. Por exemplo, ao ficar nítida a resistência à educação popular, ao MST e outros movimentos sociais.
Com o auditório lotado, senti um misto de alegria e dúvida. Alegria pela significativa presença e interesse do público. Fiquei a me perguntar, porém, se todas estariam presentes se não fosse o “estímulo” dos docentes.[2] Ouvi manifestações de preferência pela aula (no sábado, a presença das acadêmicas foi bem menor, talvez porque não houve o “estímulo” de serem dispensadas das aulas). Considerando-se a temática e a inspiração filosófica do educador em pauta, não deixa de ser contraditório. Bem, talvez seja uma contradição necessária para o educar na perspectiva da Liberdade e Autonomia, e isto envolve tanto os educandos quanto os educadores.
A conferência do companheiro Nei Orzkoski também foi instigante e esclarecedora. Antes, foi apresentado o vídeo sobre a ENFF.[3] Ficou claro que a filosofia que permeia a formação política da ENFF é marxista. Está vinculada a um projeto político e social e é uma opção legítima. Não obstante, por que não estudar os clássicos do pensamento liberal e conservador diretamente na fonte? Não foi este é o método de Marx e Engels em sua crítica da Economia Política? A resposta confirmou a dúvida. Compreendo! Somos seres sociais contraditórios e, portanto, os movimentos sociais não prescindem das contradições do ser no mundo. Não obstante, parabéns a todos pela realização do evento. Que o exemplo se multiplique no espaço contraditório do campus.

[1] O evento foi promovido por: Escola Milton Santos de Educação do Campo – MST, Núcleo de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável – NADS/UEM, Projeto de ensino: "Políticas e Gestão no Brasil: Educação no e do Campo" – Departamento de Teoria e Prática da Educação/UEM, Grupo de Estudos e Pesquisa em Políticas Públicas e Gestão Educacional – GEPPGE/UEM, Espaço Marx e Terra, Trabalho e Cidadania.
[2] O “estímulo” dos professores/as é uma prática geral e comum nas universidades – também vivi esta experiência na graduação. Consiste em dispensar os/as alunos/as para participarem dos eventos, com a condição de que assinem a lista de presença que circula em momentos estratégicos. Em certos casos, a docência solicita relatórios sobre os temas tratados. Mas será que os/as alunos participariam se não fossem adotadas estratégias como estas? São os dilemas da educação formal, institucional e burocrática.
[3] O vídeo “ENFF: um sonho em construção” está disponível em http://www.mst.org.br/node/9047

II Ciclo de Debates sobre Movimentos Sociais e Educação




Conferência: A atualidade da obra de Paulo Freire e sua importância para a Educação Popular.
Profª. Ana Inês Souza - Mestre em Educação - Centro de Formação Urbano Rural Irmã Araújo (CEFURIA).
Realizado no dia 29.03.2011
Bloco I12 - Universidade Estadual de Maringá - UEM

Preparação de pessoal docente para escolas primárias rurais

Manoel Bergström Lourenço Filho
A formação de professores:da Escola Normal à Escola de Educação
Organização: Ruy Lourenço Filho

Brasília-DF
Inep/MEC
2001

O artigo “Preparação de pessoal docente para escolas primárias rurais” é um estudo preparado por solicitação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), e por essa organização publicado em 1953, em francês e em inglês, na série Problèmes d’éducation, v. 7. A edição em português foi feita em 1953, na RBEP, Rio de Janeiro, v. 20, n. 52, p. 61-104, out./dez. 1953.

Acesse o documento AQUI.