AS POLÍTICAS DE FORMAÇÃO PARA PROFESSORES NA TEORIA DO CAPITAL HUMANO
JEINNI KELLY PEREIRA PUZIOL (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ)
SANDRA APARECIDA PIRES FRANCO (UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ)
Resumo:
O presente artigo tem como objetivo contribuir com o debate sobre a formação de professores, analisando as políticas a ela direcionadas, partindo do pressuposto de que a formação docente trata, essencialmente, de propostas teórico–metodológicas que dependem da visão de mundo de seus promotores. Dessa forma, priorizasse a análise da formação de professores no interior da Teoria do Capital Humano, proposta por Theodore William Schultz na década de 1960, que enviesa amplamente as políticas educacionais elaboradas pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), principal organismo internacional propagador de políticas para a educação e a formação docente para o Brasil. Para tanto, partir–se–á da análise do modo de produção capitalista em suas condições de mundialização, situando a Teoria do Capital Humano nesse contexto, e procurando evidenciar suas recomendações e diretrizes, especialmente o discurso das competências que influem diretamente na formação docente. O referencial metodológico consiste em desnudar o vínculo orgânico entre economia do capital e a vida social, explicitando as mediações concretas que articulam nosso objeto de estudo – a formação de professores – ao capitalismo contemporâneo em suas condições globais. Conclui–se o texto não apenas tecendo a crítica a formação docente pautada nas políticas articuladas a Teoria do Capital Humano e o modelo burguês de sociedade, mas situá–la–emos no interior da práxis social que busca uma transformação da consciência humana a partir das contradições do capital.
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